Lançado uma década depois da realização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, no Rio, e durante a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em Johanesburgo, o livro “O bom negócio da sustentabilidade”, de autoria de Fernando Almeida, marcou história. Pela primeira vez no Brasil, uma publicação reunia, num único espaço, a articulação das três dimensões do desenvolvimento sustentável – a econômica, a social e a ambiental - dentro da perspectiva do mundo tripolar – empresas, governos e sociedade civil organizada.
O livro foi lançado nas principais capitais do país e, em Lisboa, durante o ano de 2002 pela Editora Nova Fronteira. Apesar do impacto positivo produzido pelo pioneirismo, o próprio autor admitiu no prefácio que sua obra não tinha um caráter definitivo: “... este livro não deve ser visto como um documento acabado, mas sim como o registro de um processo em andamento, sujeito a atualizações e ajustes ao longo do tempo e do caminho. Para esse processo contribuem e contribuirão todos aqueles que sabem que buscar a sustentabilidade é almejar a perenidade”.
A dinâmica prevista ocorreu. A essência do pensamento de Fernando Almeida exposta em “O bom negócio da sustentabilidade” permanece, mas muitas percepções foram alteradas pelos fatos registrados no decorrer da primeira década do novo milênio. A principal delas está no senso de urgência para impedir que o processo de degradação dos recursos naturais e do esgarçamento do tecido social inviabilizem condições dignas de vida para as gerações que virão já nos próximos cem anos.
O senso de urgência mostrou-se inexorável a partir das constatações dos mais densos e sérios inventários científicos promovidos pela ONU, em especial a Avaliação Ecossistêmica do Milênio e o relatório sobre mudanças do clima do IPCC. Os dilemas contidos nas conclusões dos especialistas inspiraram Fernando Almeida a escrever o segundo livro: “Os desafios da sustentabilidade – uma ruptura urgente”, lançado cinco anos depois do primeiro, desta vez pela Editoria Elsevier Campus.
Nesse segundo livro, o autor reavalia suas convicções expostas no primeiro e concluiu que, isoladamente, o bom negócio obtido por práticas de ecoeficiência e responsabilidade social corporativa não será suficiente para produzir as transformações exigidas e, assim, garantir a sobrevivência da espécie humana.
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